Explicação sobre reajuste da tarifa de água não convence vereadores de Corupá

A sessão desta semana da Câmara de Vereadores de Corupá, foi específica para debater o reajuste de 20,61%, na tarifa de água, solicitado pela prefeitura e autorizado pela Aris (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento). Participaram da sessão o presidente da autarquia Águas de Corupá, Joney Cícero Morozini, que é também secretário de Administração e Finanças da prefeitura, e o Diretor Geral da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento em Santa Catarina (Aris), Adir Faccio. Os vereadores e a população reclamam do reajuste, que ficou acima das demais autarquias de água do Vale do Itapocu, com a tarifa mínima passando para R$ 49,09, a mais alta da região.

O Diretor geral da Aris, explanou todo o funcionamento da agência, explicou a forma de concessão do reajuste através do IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), balizada pelas melhorias necessárias do sistema com base no planejamento feito pela prefeitura e abordou a questão da concessão dos serviços. Faccio destacou ainda que, o índice de reajuste é solicitado pela prefeitura e autorizado pela Aris, levando em conta os números apresentados pela autarquia, mas que este percentual já autorizado e em vigor em Corupá, pode ser revisto.

Joney Cícero Morozini, presidente da Águas de Corupá, apresentou um levantamento, mostrando todo o funcionamento do sistema, problemas existentes, previsão de novos investimentos e justificou o reajuste com a necessidade de investir R$ 9 milhões.

O vereador Juliano Millnitz (PSL), assim como os demais, fizeram diversos questionamentos sobre o reajuste na tarifa de água de Corupá, mostrando a insatisfação deles e da população. Diz que o aumento não faz o menor sentido para a cidade e considera ilegal o índice aplicado no reajuste, citando ainda a pandemia e a falta de reajuste dos servidores públicos municipais. Juliano manifestou o desejo de todos os vereadores: a revisão do reajuste de 20,61%.