Educação ambiental: Câmara Jovem realiza sessão com a presença do presidente e biólogos da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente
Educação ambiental: Câmara Jovem realiza sessão com a presença do presidente e biólogos da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente
A 4ª sessão ordinária da Câmara Jovem de Corupá, realizada nesta quinta-feira (11), presidida pelo vereador Bruno Rafaeli Rodrigues, teve a participação do presidente da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), Ivo Schmidt Filho, e dos biólogos Christian Rabock e Gilberto Duwe. A intenção foi explicar todas as atribuições do órgão e, principalmente, falar em educação ambiental, abordando a questão da captura de animais silvestres, especificamente das serpentes.
O presidente da Fujama, Ivo Schmidt Filho, explanou sobre a estrutura e o trabalho da fundação, que existe há 18 anos, tem 18 servidores, faz fiscalização ambiental, concede e fiscaliza licenciamentos ambientais, faz o resgate de animais silvestres e domésticos, no caso de maus tratos e promove a educação ambiental em estabelecimentos de ensino, empresas e entidades.
Abordando a educação ambiental, o biólogo Christian Rabock, citou números sobre o bioma da Mata Atlântica, onde está inserida a região do Vale do Itapocu, justificando o surgimento de animais silvestres com muita frequência, principalmente em Jaraguá do Sul, porque as pessoas sabem que a Fujama faz o trabalho de resgate. “Corupá, Jaraguá do Sul, Guaramirim, Schroeder, Massaranduba, Joinville, tem muita floresta e esses animais entram na casa das pessoas procurando alimento ou simplesmente se perderam”. Lembrou que a multa para quem aprisionar um animal ameaçado de extinção é de R$ 5 mil.
Evidentemente, o assunto serpentes foi o que mais chamou atenção dos vereadores e mereceu espaço maior para explicações de Christian Rabock, que tem se destacado seguidamente na imprensa e redes sociais, onde posta imagens de captura de diversos animais. Os biólogos trouxeram duas jiboias para mostrar aos vereadores, a sensação foi a jiboia Arco-íris da Amazônia, que tem esse nome porque no sol reflete as cores do arco-íris, e mesmo quem tinha medo acabou pegando a serpente. “A maioria das pessoas ainda acha que a maioria das serpentes, todas elas, tem peçonha, são venenosas, mas os dados mostram que a cada 10 serpentes, somente 3 delas tem peçonha”, explicou. Apresentou imagens com espécies de serpentes e resgate de animais feridos, detalhando hábitos de corujas e gambás. Para o presidente da Câmara Jovem, vereador Bruno Rafaeli Rodrigues, “foi uma aula diferente, uma aula de educação ambiental, e todas as pessoas deveriam ter acesso a esse tipo de conhecimento, sobre a nossa fauna e flora, para preservar mais”.